quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O "self scat": pessoas que gostam do próprio cocô

Quando somos crianças, nossa sexualidade está em nós, em nosso corpo, e na mãe e no pai. Conforme vamos crescendo, a tendência é de que a sexualidade seja deslocada para outra pessoa, na tentativa de reprodução ou mesmo de obter prazer com algo que venha do outro.

No entanto, o cérebro humano é repleto de mistérios e, com certeza, os cientistas ainda farão muitas descobertas sobre nosso centro nervoso. O cérebro (ou genes, talvez?) pode fazer com que a gente mude a ordem natural das coisas e goste de coisas absolutamente diferentes ou até inimagináveis para alguns.

É o que acontece com os gays, lésbicas, transex, bissexuais e afins. Já que, ao gostar de uma pessoa do mesmo sexo, não se busca, nem inconscientemente, a reprodução. Seria a inversão da ordem natural das coisas.

O mesmo se dá com o scat. Muita gente ama e sente atração e tesão por algo do qual deveríamos sentir nojo: o cocô. Evidentemente, para muitos (a maioria, obviamente), o cheiro do cocô é ruim. A lógica da natureza explica: se é excremento, se é lixo e se o organismo está jogando fora, é porque não serve. Logo, deve ter um odor fétido, para impedir que as pessoas tenham a tendência de ingeri-lo novamente. Caso contrário, teria cheiro e sabor de morango.

Por alguma razão, as pessoas que gostam de scat não têm nojo do cheiro. Gostam da consistência e temperatura das fezes, enxergam nisso um ato de intimidade e adoram esfregar o cocô em si mesmos, como se estivessem se lambuzando com terra, além da ingestão propriamente dita. É o mesmo mecanismo citado anteriormente, que inverte a ordem natural das coisas.

A ordem natural também desloca nossa sexualidade para o outro. Mas, no ramo do scat, é bastante comum que essa sexualidade permaneça na própria pessoa, como alvo e objeto de desejo. Dada a dificuldade em encontrar parceiros e parceiras para o scat, muita gente começa (e continua por anos) brincando, cheirando, lambendo, esfregando e comendo seu próprio cocô. Chamo isso de self scat. Mas também é conhecido como autoscat ou scat solo.

Às vezes, a pessoa sente-se mais segura fazendo o scat apenas com ela mesma e, só isso, já basta para que tenha um orgasmo explosivo e gostoso! Logo, o scat solo, com direito à degustação do que lhe sai do corpo, é extremamente comum. Se isso acontece com você, não se preocupe. É mais do que normal. E, ainda que alguém lhe diga o contrário, reflita: afinal, o que é normal nesta vida, não é?

O self scat também é uma prática deliciosa e saudável! Por hoje é isso. Um cheiro no cu! E entrem em contato comigo pelo skype: amocheirarmerda@hotmail.com.

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