quinta-feira, 21 de abril de 2016

A difícil decisão de dar ou não scat ao parceiro

 

Algumas mulheres têm me procurado com histórias semelhantes. Por isso, resolvi fazer um post dedicado à situação. Segundo elas, a história é a seguinte. Elas não curtem scat (algumas sequer sabiam o que era isso), mas os parceiros com os quais saem já insinuaram que gostam de cheirar cu ou mesmo foram mais explícitos e disseram que gostariam de receber cocô na boca.

Como elas gostam muito das pessoas, seja das companhias, do sexo, da convivência ou estão apaixonadas mesmo, o que é normal, elas ficam na dúvida sobre realizar ou não o desejo do parceiro, mesmo que tenham algum receio, desconfiança ou até nojo da prática.

Minha recomendação é sempre a seguinte. Seria muito fácil eu, que sou adepto e entusiasta da prática, vir aqui e, num gesto individualista (até egoísta) dizer que sim, que tem que fazer mesmo, que o cara merece, que é bobagem não fazer, etc. Eu estaria, claro, contribuindo para ampliar e disseminar o scat.

Mas, por mais que eu ame scat, sei que as coisas não funcionam assim e devo sempre manter o equilíbrio, a isenção, a frieza e a racionalidade. Costumo me colocar no lugar das pessoas e enxergar as situações por diversos ângulos.

Assim, sempre digo: se você não se sentir confortável com a situação, NÃO FAÇA! É uma delícia agradar ao parceiro e à parceira. E é muito bom quando, ao realizar uma fantasia, você também tenha tesão ao ver o tesão e a excitação do outro. Aí é legal! Vale muito a pena! Mas se você acha que não vai se sentir bem, que mesmo dando prazer ao outro você não se sentirá confortável, nem com tesão e nem excitada, só desconfortável, aí não tem motivo para realizar a tal fantasia.

Você corre o risco de a pessoa buscar essa realização em outro lugar? Sim, corre. Mas também é importante você se sentir bem com você mesma. Se houver amor verdadeiro, cada um cede um pouco e acaba ficando um bom meio termo para os dois. Se for somente uma pegação sexual, aí fica sem sentido continuar. Justamente porque, com certeza, o cara está fazendo sexo com você na esperança de que terá sua fantasia com scat realizada.

Sair só pelo sexo é pra se divertir, fazer de tudo, sem limites nem pudores. Claro, sempre deixo essa observação. Desde que seja consensual, que não sejam cometidos crimes e que ninguém se machuque (fisicamente). Tirando isso, vale tudo. Mas, repito: só faça se estiver confortável.

O desejo do scat pode acontecer com namorados, casados, amantes, peguetes e afins. Ou seja, não tem regra. Qualquer um pode gostar e pode fazer. Avalie o quão isso será importante para te fazer trocar ou mesmo manter um relacionamento. E repito também: se houver amor verdadeiro, sempre será possível achar um meio termo.

Outra pergunta que me fizeram: quem pratica scat tem um comportamento bipolar ou violento? Não! Uma coisa em nada tem a ver com a outra. Uma coisa é o desejo sexual. A outra é o traço de personalidade e o caráter do indivíduo. O cara pode ser violento e não ser scatter. Ou ser scatter e não ser violento (como eu e muitos amigos que conheço). Nada tem a ver uma coisa com outra.

Enfim, é isso. Espero, mais uma vez, ter ajudado e contribuído para o esclarecimento de informações a respeito do scat, sempre no sentido de disseminar a prática, quebrar tabus, derrubar preconceitos e pré-julgamentos. Um abraço e um cheiro no cu!

Me procurem no skype: amocheirarmerda@hotmail.com. Também estou no Facebook: https://www.facebook.com/leon.scat?fref=ts