sexta-feira, 31 de julho de 2015

Os apreciadores de scat que têm mania de limpeza


Quando se fala em scat, muita gente imagina que os apreciadores da prática, conhecida como sexo cocô (seja pelo contato, cheiro, esfregada ou ingestão) sejam verdadeiros porcos imundos. As pessoas pensam que o scaters não escovam os dentes, não tomam banho, não trocam de cueca ou calcinha, não trocam de roupa, não lavam o cabelo, não cortam as unhas, ficam com chulé ou CC, metem o dedo no nariz, arrotam e peidam o tempo todo.

Nada disso. Essa é uma falsa imagem que as pessoas têm do scater, por associarem o cocô com sujeira. Mas, o scater é uma pessoa comum, como outra qualquer. Tem o dia-a-dia ocupado, trabalha, vive em sociedade, bebe cerveja com os amigos, tem boa educação. A única diferença para a maioria das pessoas é que o scater tem uma sexualidade diferente.

E aí, vem uma pergunta: é possível que exista um scater com mania de limpeza? Sim, é! E conheço dois. Duas pessoas que têm uma imagem pública ilibada. E que são extremamente asseados. Lavam as mãos de pouco em pouco tempo, mantêm a casa sempre brilhando, desinfetada, sem um grão de poeira sequer.

Alguns psicólogos afirmam que o scat ou mania de limpeza são válvulas de escape para quem se sente culpado por gostar muito de uma dessas duas coisas. Assim, esse tipo de scater vive uma dualidade. Na sua vida social e diária, uma mania de limpeza extrema, quase um Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), contrapondo com uma prática que muita gente considera nojenta e suja.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Como disse acima, o scater não precisa ser o rei da limpeza nem da imundície. Via de regra, os scaters que conheço são pessoas simples, inteligentes, comuns, que trabalham, têm vida social normal, saem com amigos, vão a festas de família, etc. Apenas gostam de uma prática sexual diferente.

E aí, sim, entra um bom debate para um próximo artigo. Se um amigo seu que você sempre admirou chegasse para você hoje e dissesse que curte a prática do scat, seu modo de vê-lo mudaria? Sua admiração por ele mudaria? Seu carinho por ele mudaria? O modo como você o trata mudaria? Essa é a grande discussão. É tentar eliminar o preconceito da sociedade com os praticantes de scat. É evitar o julgamento das pessoas pelo que elas gostam de fazer entre quatro paredes.

Ninguém tem de gostar das mesmas coisas. Mas ninguém deve ser julgado pelas coisas das quais gosta. Se você mudar o modo de tratar seu amigo ao saber ou descobrir que ele é scater, você não é uma pessoa bacana. A prática sexual escolhida não muda a essência do ser humano que ele é. Quando conseguirmos vencer esta batalha, teremos dado um enorme passo para vencermos a guerra. Um abraço e um cheiro no cu. Me chamem no skype: amocheirarmerda@hotmail.com ou no facebook: https://www.facebook.com/leon.scat

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